terça-feira, 19 de maio de 2015

Rio 450 - O gari é uma valiosa marca carioca

Foto de Laura Marques
Nas celebrações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro é mais do que tempo para enumerar e fazer um bom apanhado dos símbolos, concretos e abstratos, que formam essas características únicas na Cidade Maravilhosa. E claro, a classe dos garis não poderia nunca ficar de fora desse rol de joias cariocas, além de limparem as ruas com esforço e luta, com sorriso no rosto, eles dão um colorido único e uma luz especial pela cidade.

O Rio é sui generis, peguemos o exemplo dos táxis, em Nova York, assim como em Curitiba e Londres são fortes bandeiras que representam estas cidades. No território da Guanabara também, os amarelinhos fazem belo papel. Contudo, qual cidade considera como sua força cultural um nicho tão específico de trabalhadores?

Como citado anteriormente o primeiro valor da classe dos garis é serem simpáticos em sua absoluta maioria e trabalham duro, de verão a verão. É um reflexo geral do povo carioca. O outro aspecto é como é intensa a presença deles no ambiente da cidade com o habitual uniforme laranja. Esta indumentária é das mais bem sucedidas soluções em design, fazendo nascer uma icônica identidade e produto de marketing natural para retratar o Rio. O curioso é que até a metade da década de 1970 os garis mal eram notados nas ruas, porque suas vestimentas eram de cor cinza e além de não serem notados pelos habitantes, ocorriam atropelamentos à noite por essa falta de percepção deles.

Quem fez o projeto que revolucionou o visual e proporcionou os trabalhadores serem notados foi o escritório PVDI Design, fundado pelo célebre Aloísio Magalhães. O trabalho foi diretamente coordenado por Rafael Rodrigues. Após uma extensa pesquisa de campo, o problema cromático fora detectado, além dos perigos aos profissonais na rua, o cinza predominante escondia a marca da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana, a empresa dos garis). Daí se deu a ideia de vesti-los com tons mais fortes e o laranja se incorporou à identidade visual.

"A ideia principal era dar mais segurança para o trabalho deste gari na rua. Criamos algo inovador: os uniformes eram de cor laranja, com faixas brancas nos braços. Como os garis trabalhavam nas ruas varrendo, as duas faixas, com o movimento dos braços deles, faziam uma espécie de sinalização. Isso diminuiu muito o número de acidentes." 
Declarou Rafael Rodrigues ao jornal O Globo

Não bastava apenas mudar o visual dos garis, mas tudo o que é instrumento de trabalho deles, como caçambas e caminhões. Aliado ao bom projeto de marketing da prefeitura, a percepção mudou da água para o vinho e o objetivo estava alcançado, com os cidadãos fazendo os reconhecer de longe. Falando em marketing, outro fator que ajudou a classe a ter mais simpatia de todos foi Renato Sorriso, que começou a ser percebido no carnaval, limpando a Marquês de Sapucaí aos passos de samba. Ganhou projeção mundial e elevou bastante a imagem do grupo. Renato continua na ativa, sendo o mais famoso gari da história.

O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo, o Rio de Janeiro é rico de personagens, riquezas naturais, música, cultura e infinitos valores. E os cordiais garis farão sempre parte dessa História tão linda.

Garis desfilando no dia da Independência, nos anos 80 com o antigo logotipo na caçamba (Divulgação Comlurb)

Renato Sorriso, o gari sambista, símbolo da categoria (foto - Jornal do Brasil)

Atual logotipo da Comlurb, na prática uma divisão da identidade visual da pefeitura do Rio

Atual caminhão, lixeiras e uniformes da Comlurb (Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro)

Lixeiras e uniformes contendo a identidade visual atual da prefeitura carioca, o azul convivendo com o laranja
(Foto de Eduardo Sengès)
Renato Sorriso com seus colegas, limpando e animando o Sambódromo (Divulgação / Prefeitura do Rio)

terça-feira, 14 de abril de 2015

As marcas querem muito ser suas amigas


Nem é preciso perguntar se na timeline da sua mídia social preferida para você notar que algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo estão se comunicando de forma mais leve, mais informal. Jogando de lado o estilo engomado do politicamente correto e polido para uma linguagem dita no dia a dia, explorando situações comuns, como as amizades, paqueras de sexta-feira, sonolência, dependência de celular e até estilos de vida.

E a sensação que fica é que além de querer vender para você, as empresas/marcas têm um desejo enorme de construir uma relação de proximidade, uma firme amizade com seu público. Nisso parece (só parece) que o vender fica em segundo plano.


A explicação básica é que com tantos fatores que foram mudando e dando "upgrade" na sociedade, a relação das empresas/marcas com o seu nicho tem que ser mais ágil e fraternal, quase se colocando no mesmo nível de hierarquia do consumidor. O trabalho não se basta em oferecer e vender o produto para você, necessita de algo mais profundo, você tem que se apaixonar, desejar, compartilhar o que sente. Ter sim a "amizade" correspondida com a marca. E o nome desse empreendimento com a sua cabeça se chama branding. Deu para entender bem que amar marca(s) é muito mais do que vestir ou dirigir um produto dela. Branding num modo didático é fazer sem perceber... do tipo que adoramos os produtos da Apple mesmo sem os ter e os que possuem não querem largar. Que bebemos aquele Coca-Cola geladinha, que cai bem demais, sabendo que ela não é tão saudável. 

Separei uns cases da Fiat, do Burger King e da Coca-Cola Zero, que se destacam bastante nas mídias sociais, para reforçar o que fora exemplificado em palavras, dê uma conferida. E aí, qual a sua marca amiga #BFF?










sexta-feira, 27 de março de 2015

Nego tá na moda!


Nego não para! Acho que essa é a única frase que não vi dentro deste fenômeno coletivo da internet que marca o começo de 2015. Nego tá por cima, nego tá falado, nego tá na moda! Os memes (ou memês como dizem eu e meu amigo Raphael Andrade) sobre os "nêgos" estão mais do que evidência na atmosfera interneteira brasileira e caramba, não tem como não rir quando aparecem novas imagens

Os mais pueris, os que são do mimimi dizem que é uma pecha racista, discriminatória. Coisa de nego que não tem o que fazer e fica tentando deixar o mundo mais chato e politicamente correto. Esses negos que enchem o saco deveriam saber que os memes de nego que estão em evidência são uma linguagem informal, muito falada nas ruas. Especialmente pelos logradouros cariocas. 


Desde que eu me entendo por gente o nego está na boca do povo. A primeira referência é um termo carinhoso, a frase clássica "Vem cá nego", ou "Ô nego, calma nego". E com o tempo eu naturalmente fui agregando isso ao meu vocabulário, Eu falo "nego" direto, é nego tá assim, nego tá assado, nego brinca, nego enche, nego zoa, nego tá vacilando, nego viaja... nego já tá no sangue.

Então meus negos que perturbam a paz com tanta chatice, entendam de uma vez, o nego pode ser tanto o cara negro, quanto pode ser o cara que não é não negro, vocês entendem de figura de linguagem? Espero que sim, pois elaborar uma frase com figura de linguagem está sendo perigoso, por exemplo, dizer que está dando porrada na Dilma (verbalmente) pode ser interpretado como incitação à violência. Vê se pode isso?

Contudo meus negos politicamente corretos, o nego na internet precisa ter uma representação figurativa, e fica sem sentido colocar um índio né? Deixemos a zoeira e os negos sem limite, por favor!








sexta-feira, 13 de março de 2015

Ódio, ideologia, interesses, crises... ingredientes na panela chamada Brasil

Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), com as panelas na mão em plena Câmara
A realidade é: estamos nós brasileiros imersos em uma guerra interna, civil, porém não usando armas de fogo, mas usando as armas psicológicas, ideológicas ou simplesmente interesseiras. Tudo isso acompanhado de duas graves crises internas, uma pelo fato de não se administrar formas alternativas de se safar de infortúnios da natureza, como a seca e a outra por um dos maiores escândalos corporativos e morais da História. Todos estes componentes estão dentro da panela Brasil.

O país virou mesmo uma panela de pressão, de todos os lados. Desde a corrida eleitoral de 2014 para cá os ânimos e o ranger de dentes se acirram. Houve uma danosa divisão de classes e regiões, por parte de candidatos e seus simpatizantes. Só fico mesmo na dúvida o do por quê dessa divisão, a troco de que e quem ganha com isso? Nós somos conhecidos no mundo todo por sermos um povo miscigenado, que nos relacionamos bem, que recepcionamos bem. Dizer que o nordestino é o "culpado" pela eleição da Dilma e que eles tem que ir para o mármore do inferno é de uma injustiça e imbecilidade. Predicados também valem para o companheiro que diz que quem votou no Aécio é um coxinha paulistano. Imbecilidade e meio falta de noção, porque São Paulo aumentou de território?

De quem será o interesse de fazer o caos no caos? Porque não é possível, seria o momento ou de união de todos os lados, credos e sensos para se pelo menos por em pauta soluções para tirar o país do buraco, sendo fundamental a participação da galera mais abastada, da elite. E o que acontece? Os caras atacam ferozmente quem está agora na cadeira de presidente. Fazer oposição é de direito de todos, quem vos escreve faz oposição a esse governo federal fisiológico, entretanto atacar porque o conceito, o plano de administrar a nação é favorecer o cara que tá lá embaixo na cadeia social é de um egoísmo, um vazio, uma picaretagem plena. Egoísmo típico de brasileiro, e aí isso independe de classe social, o nativo daqui só age quando ele é atacado, pensa só no que é dele no para que é dele, sem esse sentido de nação, melhorar o país que moro, pensar de repente no povo que sofre há anos com a seca, como que eles poderiam melhorar de vida. Pra que, não é?

Ainda tenho um fio de esperança de que senão todos os brasileiros, alguns tenham a consciência de que ficar parado esperando a casa cair para agir não vai adiantar. Temos que ter uma postura apartidária nessas ocasiões complicadas, o Brasil tem que ser um só. Punir quem tenha que punir, renovar de forma profunda nossas instituições e nossas morais, se preciso refundar o Brasil. Utópico? Talvez... mas a esperança, sempre ela, é a última que morre.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Os filmes indicados ao Oscar 2015 na estética Pop Art


Tá pintando no final de semana a cerimônia do Oscar, logo vamos saber e discutir se foram justas as entregas de prêmios de melhor ator/atriz, trilha sonora, efeitos especiais, filme etc. Falando nisso, aconteceu um divertido e criativo desafio para os designers que integram a comunidade do Shutterstock: criar cartazes com os títulos concorrentes a melhor filme na estética da pop art. Essa ação é promovida anualmente pela empresa e é um aditivo para enriquecer ainda mais o seus acervos.

A pop art, surgida nos anos 50 e consagrada em Nova York uma década depois, tem como alma e conceito a crítica e a ironia fina com o cotidiano materialista, consumista e a massificação da cultura popular capitalista. Só que no contexto de trabalhos contemporâneos a inspiração pode ser ainda a clássica forma de se criticar a sociedade, ou simplesmente mostrar um ícone popular, como o próprio cinema.

A seguir os cartazes com a interpretação deles por seus respectivos designers.

American Sniper (Sniper Americano)
por Kathy Cho
"Eu fui inspirada pelo estilo de colagem do artista Richard Hamilton, especialmente seu trabalho de 1956 “Just What Is It That Makes Today's Homes So Different, So Appealing? “. Este cartaz acena para a ambição de Hamilton em ser "multi-alusivo", usando recortes de revistas e gravuras no estilo de colagem. Eu queria resumir a vida do personagem principal, Chris Kyle - a realidade de que a guerra começou a receber mais atenção do que a casa em sua mente. Eu pensei que o estilo de Hamilton seria a maneira perfeita de trazer os detalhes para todos os componentes visuais juntos."

The Grand Budapest Hotel (O grande hotel Budapeste)
por Carisa Tong
"Eu imaginei o cartaz para o filme ‘The Grand Budapest Hotel’ com inspiração no trabalho de Yayoi Kusama. Kusama influenciou muitos dos famosos artistas pop com seu uso de cores brilhantes e identificável textura de pontos. Suas exposições ao vivo, muitas vezes incluem objetos da vida real, tendo fundos texturizados, que são vistos e camuflados ao mesmo tempo. Neste pôster, a caixa de bolo da Mendl é retratada da mesma forma, o que representa o importante papel da sobremesa, ainda que moderada no filme.​​"

Birdman
por Odes Roberts
"Roy Lichtenstein foi amplamente conhecido por ter tomado a colorida estética pop da arte dos quadrinhos e usá-la para parodiar a vida real e assuntos sérios. A maneira que Birdman disseca a obsessão de Hollywood com filmes de super-heróis, e como a Broadway vê atores principais tentando usar o teatro para reforçar suas atuações dramáticas eram perfeitos para o seu estilo de paródia pop. Eu escolhi o alter ego Birdman de Riggan Thomson e o fiz de frente e no centro, a versão de terno versus o personagem super-herói completo para destacar o lado sério que Thomson desesperadamente quer alcançar".

The Imitation Game (O Jogo da Imitação)
Pôster de Bryant Nichols
 "A experimentação de Andy Warhol com a produção em massa e seu lugar no mundo da arte sempre foi fascinante para mim. O conceito de adicionar um toque humano a algo tão mecânico como uma sopa pode espelhar a análise de ‘The Imitation Game’ na batalha entre homem e máquina. Isso teve um toque humano para transformar uma lata de sopa em arte, tal como este teve um cérebro humano para resolver um quebra-cabeça criado por uma máquina. Esta dissonância é vista no meu pôster através do uso de grades precisas, possível graças a um computador, e a tipografia criada pela imperfeita, mas ainda bonita mão humana".

Whiplash
Pôster de Jordan Roland
 "Whiplash é sobre o quão duro você vai se empenhar para ser perfeito em seu ofício. Eu queria capturar a agressão e a natureza violenta de começar do zero para atingir a perfeição, por isso optei por destacar um momento específico, onde protagonista Andrew está disposto a praticar em sua bateria, até o ponto em que suas mãos começam a sangrar. Para minha inspiração, eu escolhi o artista polonês Lucjan Mianowski. Achei que sua limitada paleta de cores e a utilização de imagens coloridas em dois tons proporcionaram uma ótima maneira de transmitir visualmente a austera aspereza deste momento no filme".

Selma
por Nichole Garcia
"Eu escolhi o artista Gerald Laing como inspiração por causa da forte oposição que sentia em relação à guerra no Iraque ou ao uso da violência em geral, como um meio para um fim político, assim como MLK sentia. Ele incorporou a sua ira em sua série de pinturas de guerra, o que eu pensei que estaria relacionado ao comportamento de Selma. Laing usa ‘anéis de radiação’ em seu trabalho e eu queria fazer a ponte como o principal ponto, porque foi um marco muito importante dentro das marchas; eu decidi colocar um alvo sobre ela, uma vez que o objetivo das marchas era cruzar a ponte para Montgomery para falar com o governador e aumentar a conscientização sobre as violações dos direitos de voto dos manifestantes. Foi preciso três marchas para que o projeto fosse aprovado, de modo que os dois anéis significam as duas marchas e o ponto representa a marcha final que os levou ao sucesso".

Boyhood
por Cristin Burton
 "A técnica de Rosalyn Drexler de combinar colagem com a pintura e seu uso de cores são certamente sinônimo de seus colegas da Pop Art, mas as obras particulares que tinham potencial para inspirar um cartaz sobre ‘Boyhood’ eram as peças que contavam com vinhetas espalhadas contendo várias figuras centradas em torno de um tema. As figuras foram repetidas às vezes na peça. Boyhood é quase como isso - uma série de vinhetas dispersas centradas em torno de uma vida, às vezes contendo padrões repetidos, por vezes, drama, às vezes somente o comum".

The Theory of Everything (A Teoria de Tudo)
por Deanna Paquette
"Eu estava interessada nas fragmentadas justaposições do artista James Rosenquist e de como estavam alinhados com a história e estilo de ‘The Theory of Everything’. De muitas maneiras, o filme é uma obra de justaposições, andando através da evolução de uma extraordinária história de amor. Cor e ângulos de câmera são utilizados ao longo da história para apresentar diferentes perspectivas, que desempenharam o estilo de Rosenquist muito bem".

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

#TXTURBANO Intervenções nas cidades por frases francas


No meio das selvas urbanas insanas há uma galera que quer explanar o que pensa, o que sente, seja por frases triviais, políticas, românticas, humoradas ou simplesmente francas. Com a facilidade da internet e as mídias sociais essas ações se interligam e tornam-se um âmbito coletivo. E dentro desta cadeia há o ser aglutinador, a ideia que canaliza todos esses pensamentos, e um dueto inventivo de São Paulo resolveu ser esse agente, intitulado #TXTURBANO.


A dupla do #TXTURBANO é composta por Luiz Buzetto e Felipe D'Sousa, seu conceito é quebrar a rotina nas urbes, chamar a atenção do cidadão, fazer ele contemplar e reagir para a frase que está gravada diante do seu olhar. Eles fizeram nascer o projeto adesivando uma frase no metrô e perceberam que uma pessoa ficara estimulada e sorriu com o que estava escrito. Daí a proposta ganhou corpo e foi ganhando colaboradores pela capital paulista e há registros de intervenções no Recife, Rio de Janeiro, Brasília em outras regiões pelo Brasil e até em terras estrangeiras. Então para você que está lendo, preste atenção por aí nos postes, placas, vidraças e tapumes, pode se deparar desde "O seu sorriso é lindo" até "Não me cutuca, eu não sou touchscreen!", passando por "Me passa os números da Mega?" e "Ou soma... ou some...". Lendo as frases e os ambientes onde elas estão inseridas vai inspirar e te facilitar na sua próxima criação, tenho certeza.

Para participar deste coletivo você não precisa de nenhuma especialização, inscrição ou prova. Basta ter aquela boa frase em mente, papel (ou post-its, adesivos etc.), caneta e uma câmera de celular. Feita a composição, fotografe e publique no Instagram com a hashtag do #TXTURBANO ou também enviar via a mensagem para a fanpage no Facebook. O processo é simples do início ao fim e tem dois ingredientes especiais que dão molho nesse lance: uma pitada de "faça você mesmo" que é o lema do movimento punk, junto com um punhado de espírito de profeta Gentileza, interferindo no espaço urbano com boas energias e causando admiração.

E aí, preparado para estampar sua frase em algum canto da sua cidade e ser membro do #TXTURBANO? Dê mais uma conferida nas imagens aqui e conheça mais sobre o projeto nos canais de internet facebook.com/txturbano e instagram.com/txturbano.







quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cartazes de Viagem sobre San Diego


Andar de bike ou a pé, ir a praia sem hora marcada, conhecer lugares icônicos e se divertir muito. É assim que a maioria de nós se planeja ao realizar uma viagem não é? Você que está lendo aí em seu PC, celular ou tablet há de concordar que ficamos entusiasmados e curiosos quando vemos em algum meio de comunicação as imagens e a publicidade do local desejado. Por vezes nem é necessário aos nossos olhos a imagem literal, mas uma arte, um simples ícone pode ser o suficiente para sentirmos vontade de pegar o carro ou o primeiro avião. E o design tem papel fundamental nesta história, apresento neste espaço um trabalho super bacana tendo como temática a cidade de San Diego, nos EUA feito pela designer do local, Melissa Glaze.

Melissa desenhou um grupamento de cartazes na intenção de mostrar os pontos icônicos e as melhores coisas a se fazer na cidade californiana. Ela não fez isso de maneira oficial (no caso com a prefeitura), mas isso não importa, pela mídia chamada internet ela pode divulgar a sua cidade tem de melhor para oferecer, e da maneira esteticamente mais harmoniosa e criativa.

Ela toma como base o flat design, cores chapadas no fundo de cada peça, e com uma paleta bem simples na composição das figuras. Outro elemento presente é a assinatura do nome San Diego em caracteres do tipo cursivo, sendo coesa com o restante dos componentes. O conjunto não nos faz fazer uma viagem imaginária pelo sul da Califórnia, porém com as doses que Melissa nos proporciona dão a noção do que o futura viagem para San Diego não será totalmente no escuro, pelo contrário, vem com formas e tons bem vistosos.

Um passeio de bicicleta sempre é uma boa pedida em cidades litorâneas, e em San Diego para fazer isso um dos locais mais indicados é a Pacific Coast Highway.

Vai para San Diego e quer pegar uma onda? Então siga para locais como Imperial Beach Pier, Widandsea ou Sunset Cliffs.

O Zoológico é um dos principais pontos turísticos da cidade, abrigando mais de 3.700 animais de 650 espécies e exibe os  bichos na maioria das vezes sem jaula, para demonstrar seu habitat natural.

Desenho do mapa do estado da Califórnia, com a localização de San Diego marcada pelo coração, sendo esse um sinal de amor que a designer tem pela sua cidade.

Belmont Park, um dos parques de diversão mais antigos em atividade, operando desde 1925 e tem a montanha russa como um dos seus símbolos.

San Diego Padres, equipe de beisebol das grandes ligas (MLB), disputa suas partidas no Petco Park que é sempre garantia de bons públicos.

Os Chargers são um dos times mais populares do futebol americano (NFL), mesmo sem ainda a conquista do Superbowl a equipe sempre atrai fãs animados e ardorosos. 
Jogam no Qualcomm Stadium.