sexta-feira, 27 de março de 2015

Nego tá na moda!


Nego não para! Acho que essa é a única frase que não vi dentro deste fenômeno coletivo da internet que marca o começo de 2015. Nego tá por cima, nego tá falado, nego tá na moda! Os memes (ou memês como dizem eu e meu amigo Raphael Andrade) sobre os "nêgos" estão mais do que evidência na atmosfera interneteira brasileira e caramba, não tem como não rir quando aparecem novas imagens

Os mais pueris, os que são do mimimi dizem que é uma pecha racista, discriminatória. Coisa de nego que não tem o que fazer e fica tentando deixar o mundo mais chato e politicamente correto. Esses negos que enchem o saco deveriam saber que os memes de nego que estão em evidência são uma linguagem informal, muito falada nas ruas. Especialmente pelos logradouros cariocas. 


Desde que eu me entendo por gente o nego está na boca do povo. A primeira referência é um termo carinhoso, a frase clássica "Vem cá nego", ou "Ô nego, calma nego". E com o tempo eu naturalmente fui agregando isso ao meu vocabulário, Eu falo "nego" direto, é nego tá assim, nego tá assado, nego brinca, nego enche, nego zoa, nego tá vacilando, nego viaja... nego já tá no sangue.

Então meus negos que perturbam a paz com tanta chatice, entendam de uma vez, o nego pode ser tanto o cara negro, quanto pode ser o cara que não é não negro, vocês entendem de figura de linguagem? Espero que sim, pois elaborar uma frase com figura de linguagem está sendo perigoso, por exemplo, dizer que está dando porrada na Dilma (verbalmente) pode ser interpretado como incitação à violência. Vê se pode isso?

Contudo meus negos politicamente corretos, o nego na internet precisa ter uma representação figurativa, e fica sem sentido colocar um índio né? Deixemos a zoeira e os negos sem limite, por favor!








quarta-feira, 10 de julho de 2013

#Hashtag - Bela Marca Para o Que Você Está Pensando


As queridas hashtags são uma realidade na nossa rotina online e mais recentemente offline, a partir dela (e da galera de programação do Twitter) desvendamos e debatemos assuntos referentes ao Brasil e ao mundo, coisas boas e tolas. Como elas indexam um assunto ou um nome virou uma interessante ferramenta para o mercado de #publicidade e #marketing.

Porque é uma boa ferramenta para esses segmentos? Além do óbvio, de atrair o público para o assunto/produto que se está fazendo campanha, acaba ficando mais jovial, fresca, pois o conjunto de palavras juntas, com caixas altas e baixas unidas, com o simpático símbolo do jogo da velha, abrindo espaços para a galera do design criar peças gráficas bem genuínas. As empresas incorporam isso, no final das contas a campanha “hashtagueada” vira uma marca nova, ou marca complementar. Temos exemplos simples e coerentes, como a dos Correios (#vaimaislonge) e da Nike Futebol (#mostraseujogo), as politicamente corretas e modistas do Itaú (#issomudaomundo e #vamosjogarbola), o pedido pra espalhar a programação do SBT (#compartilhe) e outras bem simpáticas, como a do #AmoCriar criada pelo Bruno Dreux, que não sei por quê não usa mais ela, e a #CrieSempre, de autoria do autor desse texto.


Hashtags têm poder, podem impulsionar sua campanha, dão rentabilidade, tanto que nesse ano o Facebook finalmente deu o poder de indexação de procura de assuntos para elas, usando com inteligência quem sabe você não vire tendência. O que não é inteligente é o que estou vendo por aí, frases inteiras “hashtagueadas”, verdadeiros Franksteins bregas, minha nossa! Para finalizar… alguém sabe me explicar o que é o #Toiss do Neymar? Putz tô ficando #velho mexxxmo!