Ódio, ideologia, interesses, crises... ingredientes na panela chamada Brasil
Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), com as panelas na mão em plena Câmara |
O país virou mesmo uma panela de pressão, de todos os lados. Desde a corrida eleitoral de 2014 para cá os ânimos e o ranger de dentes se acirram. Houve uma danosa divisão de classes e regiões, por parte de candidatos e seus simpatizantes. Só fico mesmo na dúvida o do por quê dessa divisão, a troco de que e quem ganha com isso? Nós somos conhecidos no mundo todo por sermos um povo miscigenado, que nos relacionamos bem, que recepcionamos bem. Dizer que o nordestino é o "culpado" pela eleição da Dilma e que eles tem que ir para o mármore do inferno é de uma injustiça e imbecilidade. Predicados também valem para o companheiro que diz que quem votou no Aécio é um coxinha paulistano. Imbecilidade e meio falta de noção, porque São Paulo aumentou de território?
De quem será o interesse de fazer o caos no caos? Porque não é possível, seria o momento ou de união de todos os lados, credos e sensos para se pelo menos por em pauta soluções para tirar o país do buraco, sendo fundamental a participação da galera mais abastada, da elite. E o que acontece? Os caras atacam ferozmente quem está agora na cadeira de presidente. Fazer oposição é de direito de todos, quem vos escreve faz oposição a esse governo federal fisiológico, entretanto atacar porque o conceito, o plano de administrar a nação é favorecer o cara que tá lá embaixo na cadeia social é de um egoísmo, um vazio, uma picaretagem plena. Egoísmo típico de brasileiro, e aí isso independe de classe social, o nativo daqui só age quando ele é atacado, pensa só no que é dele no para que é dele, sem esse sentido de nação, melhorar o país que moro, pensar de repente no povo que sofre há anos com a seca, como que eles poderiam melhorar de vida. Pra que, não é?
Ainda tenho um fio de esperança de que senão todos os brasileiros, alguns tenham a consciência de que ficar parado esperando a casa cair para agir não vai adiantar. Temos que ter uma postura apartidária nessas ocasiões complicadas, o Brasil tem que ser um só. Punir quem tenha que punir, renovar de forma profunda nossas instituições e nossas morais, se preciso refundar o Brasil. Utópico? Talvez... mas a esperança, sempre ela, é a última que morre.
Ainda tenho um fio de esperança de que senão todos os brasileiros, alguns tenham a consciência de que ficar parado esperando a casa cair para agir não vai adiantar. Temos que ter uma postura apartidária nessas ocasiões complicadas, o Brasil tem que ser um só. Punir quem tenha que punir, renovar de forma profunda nossas instituições e nossas morais, se preciso refundar o Brasil. Utópico? Talvez... mas a esperança, sempre ela, é a última que morre.
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