Cacildis, sou Politicamente Incorretis?
Lembrar de algo politicamente incorreto é lembrar do nosso bravo (e atual ícone cult) Mussum. E por que me vem a mente o Trapalhão? Porque muito do seu humor era falar sobre bebida alcoólica, falar e tomar o sagrado “mé”. O mé citado em um programa dominical, para as crianças, para as famílias. Agir nessa maneira no reino do limpo e politicamente correto é inconcebível, imensurável, simplesmente uma ofensa.
Creio eu que o mé do Mussum nos anos 1980, o seu Madruga fumar em cena no seriado Chaves nos anos 1970 não tiveram impacto na progressão de fumantes ou alcoólatras no futuro. O problema é que o reino do politicamente correto deixa o mundo chato, sem molho, estéril. A intenção de ser correto nessa maneira não é te fazer necessariamente… correto… minha opinião sobre esse lance continua é condenar a padronização, a pasteurização de um grupo, de vários grupos, de uma sociedade, enfim. Poxa, você não poder nem falar um palavrãozinho, levar um bandeirão e tirar a camisa no Maracanã (como os organizadores queriam), não poder fazer uma piada com seu amigo em público por ele ser gordo, e ele te devolver te chamando de negão, é uma puta falta de sacanagem.
Como seria o Mussum sem seu mé hoje em dia? |
Como diz o Ancelmo Gois: calma gente! Não defendo que nosso ambiente seja 100% dirty, não acho maneiro ofensas gratuitas contra gordos, negros, gays, o local da pessoa etc. Fazer isso é babaquice e as estão as leis estão aí para por ordem na casa. O caminho é cada um ser cada um, ter seu jeito próprio, seu tempero, seu molho interior. E não seguir modas impostas, modas para te tornar um bom moço, uma boa moça, falar palavras limitadas e bonitinhas. Pô minha gente manda o tal reino cheio de firulas para aquele lugar pra… ponte que partiu!!
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